sábado, 12 de abril de 2008

Problemas Sociais Urbanos




Desemprego:

Embora a geração de empregos tenha aumentado nos últimos anos, graças ao crescimento da economia, ainda existem milhões de brasileiros desempregados. A economia tem crescido, mas não o suficiente para gerar os empregos necessários no Brasil. A falta de uma boa formação educacional e qualificação profissional de qualidade também atrapalham a vida dos desempregados. Muitos têm optado pelo emprego informal (sem carteira registrada), fator que não é positivo, pois estes trabalhadores ficam sem a garantia dos direitos trabalhistas.



Violência e Criminalidade:

A violência está crescendo a cada dia, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Os crimes estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Nos jornais, rádios e tvs presenciamos cenas de assaltos, crimes e agressões físicas. A falta de um rigor maior no cumprimento das leis, aliada as injustiças sociais podem, em parte, explicar a intensificação destes problemas em nosso país.


Poluição:

Este problema ambiental tem afetado diretamente a saúde das pessoas em nosso país. Os rios estão sendo poluídos por lixo doméstico e industrial, trazendo doenças e afetando os ecossistemas. O ar, principalmente nas grandes cidades, está recendo toneladas de gases poluentes, derivados da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo - gasolina e diesel principalmente). Este tipo de poluição afeta diretamente a saúde das pessoas, provocando doenças respiratórias. Pessoas idosas e crianças são as principais vítimas.


Saúde:

Nos dias de hoje, pessoas que possuem uma condição financeira melhor estão procurando os planos de saúde e o sistema privado, pois a saúde pública encontra-se em estado de crise aguda. Hospitais superlotados, falta de medicamentos, greves de funcionários, aparelhos quebrados, filas para atendimento, prédios mal conservados são os principais problemas encontrados em hospitais e postos de saúde da rede pública. A população mais afetada é aquela que depende deste atendimento médico, ou seja, as pessoas mais pobres.


Educação:

Os dados sobre o desempenho dos alunos, principalmente da rede pública de ensino, são alarmantes. A educação pública encontra vários problemas e dificuldades: prédios mal conservados, falta de professores, poucos recursos didáticos, baixos salários, greves, violência dentro das escolas, entre outros. Este quadro é resultado do baixo índice de investimentos públicos neste setor. O resultado é a deficiente formação dos alunos brasileiros.


Desigualdade social:

O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto grande parte da população vive na pobreza e miséria. Embora a distribuição de renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto.


Habitação:

O déficit habitacional é grande no Brasil. Existem milhões de famílias que não possuem condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades é muito comum a presença de favelas e cortiços. Encontramos também pessoas morando nas ruas, embaixo de viadutos e pontes. Nestes locais, as pessoas possuem uma condição inadequada de vida, passando por muitas dificuldades.

Um comentário:

Geografia disse...

Os grandes problemas sociais das grandes cidades
A internacionalização da economia brasileira produziu aglomerações urbanas que se transformaram ao mesme tempo em pólos de atração de grandes investimentos e pólos de multiplicação de pobreza e de problemas sociais.


As grandes obras beneficiaram indiretamente as po pulações mais pobres, mas os problemas imediatos nãc foram resolvidos: desemprego, periferização, submoradia, escassez e decadência da escola pública, deterioração dos serviços populares de assistência médico-hospitalar, falta de transportes coletivos e de infra-estrutura urbana, como pavimentação, luz, água e coleta de esgotos.

A submoradia dos pobres, muitas vezes, situa-se nas áreas centrais, as mais deterioradas das grandes cidades, formando cortiços em que famílias inteiras estão instaladas num único cômodo. A proximidade do local de trabalho, porém, representa uma economia considerável com o transporte diário.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (lBGE) considera favelas os aglomerados que reúnem pelo menos cinqüenta moradias, precariamente construídas, carentes de infra-estrutura urbana e localizadas em terrenos que não pertencem aos seus moradores. A maioria dos terrenos onde as favelas se localizam pertence ao poder público, que nos últimos anos tem desenvolvido alguns programas de urbanização dessas áreas com o objetivo de oferecer uma infra-estrutura mínima para os moradores.